Linha do Oeste

Ao que parece o número comboios que passam das Caldas da Rainha para cima até à Figueira da Foz foram reduzidos. Mas ainda param na estação do Outeiro da Cabeça. Vamos ver até quando.

Trabalhar para ganhar a vida

Trabalhar para ganhar a vida ou em inglês "work for a living" é sem dúvida o caso desta velha máquina. Exemplo de resistência, fruto do melhor da engenharia automóvel, a simplicidade, é o caso deste Land-Rover.  A par de outras máquinas simples e brilhantes, como o Renault 4L, Citroen 2 CV, Mini ou VW Carocha, este Land-Rover Serie III de 1972 continua a trabalhar no duro e a servir várias pessoas. Filme © Rob Van Acker.

Ninhos no quintal

A relativa acalmia vivida durante a maior parte do tempo neste quintal levaram à instalação de dois ninhos, um na laranjeira grande, outro à beira da parreira. Em tempos houve também um ninho dentro do poço.  Não sei se este ano voltarei a ter visitantes. Longe vão os tempos em que ia armar "costelas" aos pássaros com o resto da malta, ou armar ao "visgo". Lagartas das canas do milho ou formiga de asa eram o isco. Agora em vez de "costelas" gosto de ver os ninhos e os pássaros vivos e livres, coisas da idade...

Farmville

Sempre fui um grande apreciador de jogos online, principalmente de MMOG´s, nomeadamente de Travian. Quando aderi ao Facebook, tal como outros milhões de pessoas, comecei a jogar Farmville. Em Outubro, por motivos familiares, calhou-me um Farmville a sério. Um pequeno quintal com poço e algumas árvores e "chão" para cuidar, ou melhor, para "cavar". Neste momento já não jogo Farmville, fartei-me. Espero que não me aconteça o mesmo em relação ao quintal. Entretanto tive de fazer algumas limpezas e plantar algumas coisas.  Euonymus japonicus foi o escolhido para delimitar uns canteiros.

Laranjas

Este ano tive muitas laranjas, apesar de serem só duas laranjeiras. Uma delas, a mais pequena, já não tem laranjas. As folhas estão um bocado amarelecidas em ambas, para além da habitual ferrugem debaixo das folhas. Ferro na caldeira e umas sulfatadelas com detergente para a louça e óleo de soja foi o que apliquei, vamos a ver se para o ano tenho laranjas!

Momento IP - Tomo #410

Segundo o IP #410 sabem qual a pergunta mais vezes feita na última década em Portugal?
Não?
É: “tens um carregador Nokia?”.
E a resposta mais usada na última década a esta pergunta?
Também não?
É: “dos fininhos?”

Editorial de Alentejano do Oeste

Uma vez perguntaram ao grande actor Robert Mitchum por “estilos de representação. Ele respondeu que só conhecia dois: “com cavalo e sem cavalo”. O Cronista Saloio é como Mitchum, um homem forte, frontal e corajoso mas honesto, sensível e bom. Também como Mitchum Cronista Saloio é “austero e minimalista”, mas merecedor de reconhecimento. O abaixo assinado Alentejano do Oeste nem por isso. Atirado de um casamento de 12 anos em andamento, pude voltar depressa a sorrir pelo trabalho e pelos abundantes sinais de amor e amizade de namorada, familiares e amigos. O Cronista Saloio foi um desses amigos e terá sempre o meu reconhecimento. Tenho um grande orgulho em ser seu amigo e é por isso que aceitei ser co-autor deste espaço para a divulgação do seu pensamento e obra, nos múltiplos vectores em que estes se dirigem, tantas vezes desconcertantes. Com Cronista Saloio podemos passar de uma expressão brejeira sobre raparigas e tal, para a melhor forma de desmontar e voltar a montar uma viatura de todo-o-terreno, passando por alguma geomorfologia pesada, História de Portugal, etc.... Algumas das suas incomparáveis figuras de estilo merecem ser disfrutadas por todos. Alguns exemplos: “farolins” são seios pequenos, “faróis” são normais, “... de camião” já estão a ver não é? Quantas pessoas se referem à frustração dos preliminares sem sequência como “ser só lavar os dentes”? Certamente muito poucas. Com a ajuda de Deus, é meu compromisso, certificado por este editorial, promover a divulgação das pérolas que por agora Cronista Saloio vai deitando, como que a porcos, nas pausas para almoços e lanches, não deixando que se percam na espuma dos dias (peço desculpa mas não é possível fazer um editorial fundacional sem escrever “espuma dos dias”). Por vezes posso ser impelido a moderar, explicar melhor ou descodificar a Palavra de Cronista Saloio. Vamos ser claros, a frase mais vezes proferida por este homem é “deixa-te de m***s”.

A Oeste Nada de Novo

Pediram-me para escrever um "Editorial". Ao que disse que provavelmente não faria sentido. Após alguma insistência do "Alentejano do Oeste" acedi a fazê-lo. E aqui está, desprovido de conteúdo, recheado de quase nada. Resumindo e baralhando acaba por se resumir à justificação da existência deste blog. Ao longo dos últimos anos o "Alentejano do Oeste", meu colega de trabalho, apelidava-me como um "gajo do Oeste". Ele talvez consiga definir o que é um "gajo do Oeste". Talvez exista algo de diferente na "malta do Oeste", esse território da parte Norte da Estremadura de Portugal. Portanto o título do blog nasce na linha do "gajo do Oeste". Crónicas ou supostas pretensões a crónicas de situações banais relacionadas com as vivências singulares. Desde comentários a situações do nosso "Portugalinho", passando por questões agrícolas e finalizando com umas manchas de óleo queimado proveniente das mudanças de óleo do Land-Rover ou de outra velha máquina. O design do blog ainda irá sofrer alterações, "Procura-se imagem de fundo". Comentem... Mas atenção isto não é uma democracia.